quarta-feira, 11 de abril de 2012

Entrevista com Jaska Raatikainen


Recentemente foi publicada uma entrevista com Jaska Raatikainen no site Punknews, leia abaixo a tradução:

Existe um debate rolando, sobre se Children of Bodom é power metal, speed metal, progressive metal, black metal, melodic death metal... Provavelmente isso não altera o andamento das coisas, mas como você classificaria se estivesse descrevendo a banda para alguém que nunca ouviu falar de vocês?
Uh, nós tocamos metal. E é isso.

Diga uma banda com a qual você nunca tocou, que você adoraria tocar, se tivesse a chance?
Quando eu era mais novo eu comecei a tocar bateria por causa do Death. Esse foi o principal motivo que eu comecei a praticar bastante.

Você quer dizer que houve uma morte* em sua família? (A palavra “death” significa morte em inglês)
Não, uma banda chamada Death.

Ah, uma banda chamada Death.
Sim, desculpe, mas é claro, Guns ‘N Roses e Metallica... Seria muito legal abrir para o Metallica, seria o sonho de todos os tempos se tornando realidade. Mas mesmo assim, o Death era uma das minhas bandas favoritas e ainda é. Infelizmente o compositor morreu, então isso nunca vai acontecer.

É verdade que você toca trompa?
Sim.

Não fique tão encabulado! [risos] Existe um jeito de fazer a trompa soar metal?
Eu acho que não. A parte boa é que eu tenho uma educação clássica, então se pode dizer que você pode, obviamente, usar isso bastante. Eu não diria que foi ruim tocar trompa, mas mesmo assim não era o instrumento certo pra mim, até que eu percebi que a bateria era mais legal. Mas eu toquei por uns 8 anos, então a uma certa altura eu era realmente bom.

Você está na banda desde sua formação, no ínicio dos anos 90. Como você acha que a banda mudou você ou sua vida nas últimas duas décadas?
Bem, essa turnê está celebrando nosso 15° aniversário.

É o 15° aniversário desde o seu primeiro álbum?
Desde o primeiro álbum. Essa formação têm sido a mesma pelos últimos 15 anos, exceto por uma mudança, mas acho que quando começamos essa banda, obviamente, tínhamos a ambição de levar isso o quão longe fosse possível. Acho que alcançamos  muito com essa banda e estou muito satisfeito que tudo isso se tornou realidade e que eu ainda posso fazer isso. É uma parte muito grande da minha vida, sempre foi e espero que continue a ser pelos próximos 5 ou 10 anos.

15 não?
Bem, sabe como é, você sempre pode dizer… mais dois álbuns e você pode planejar tanto assim... mas nunca se sabe.

Qual sua banda ou artista finlandês favorito, que você gostaria que pudesse ser ouvido por mais americanos ou pessoas ao redor do mundo?
Bem, eu acho que neste momento só existe uma banda que está em turnê nos EUA chamada Swallow the Sun. Tem um cara que eu conheço há 15 anos, o  baterista, e ele toca nessa banda, eu acho que essa é uma das bandas mais legais vindas da Finlândia atualmente e não sei quantas turnês eles fizeram nos EUA, mas acho que fizeram muitas. Espero que eles se tornem a nova sensação.

Qual a sua pergunta menos favorita, numa entrevista?
Bem, são duas. É claro, sobre nosso nome… de onde vem? E aí você precisa contar a história por trás do nome. E a outra é se nós fizemos um cover de “The Final Countdown" , do  Europe. Mas nós nunca fizemos. Fizemos tantos covers, mas não esse. E as pessoas acham que fizemos.

Por que eles pensariam isso?
Foi feito por uma outra banda finlandesa, que eu acho que soa um pouco como nós.

Então, me fale sobre o cruzeiro [7,000 tons of metal]. Deve ter sido bem diferente do que você está acostumado, em termos de shows.
Foi uma experiência bem interessante. Eu provavelmente não iria em um cruzeiro pelo Caribe se dependesse de mim, mas tivemos essa oportunidade de tocar lá e foi bem legal, tempo bom. Foi bem relaxado. Não havia jeito de se esconder, a não ser se você fosse para sua cabine.

Vocês tinham uma suíte?
Sim, nós tínhamos, mas você não pode passar quatro dias no quarto. Mas os fãs nos respeitaram bastante, então foi bem divertido. Bandas legais, tempo bom. Nós vimos as ilhas Cayman e foi uma experiência legal.

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